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7º ano

John, eu não esqueço – VIDAS EM TRÂNSITO – Sujeitos e experiências nos deslocamentos por Salvador

Projeto de cidade em 1989 – Cidade Alta e Cidade Baixa – Inclusão / Diversidade

Muito se fala em mobilidade urbana e em resolver os problemas ocasionados pelo excesso de veículos, especialmente nas metrópoles. Mas, afinal, o que é mobilidade urbana?
 Quando uma cidade proporciona mobilidade à população, oferece as condições necessárias para o deslocamento das pessoas. Em outras palavras, ter mobilidade é conseguir se locomover com facilidade de casa para o trabalho, do trabalho para o lazer e para qualquer outro lugar onde o cidadão tenha vontade ou necessidade de estar, independentemente do tipo de veículo utilizado.

[…]Ter mobilidade urbana é pegar o ônibus com a garantia de que se chegará ao local e no horário desejados, salvo em caso de acidentes, por exemplo. É ter alternativas para deixar o carro na garagem e ir ao trabalho a pé, de bicicleta ou
com o transporte coletivo. É dispor de ciclovias e também de calçadas que garantamacessibilidade aos deficientes físicos e visuais. E, até mesmo, utilizar o automóvel particular quando lhe convir e não ficar preso nos engarrafamentos. http://olhonotransito.blogspot.com.br/2011/04/o-que-e-mobilidade-urbana.html

Há 33 anos, Salvador, embora já tivesse sua essência, era uma cidade diferente de hoje em diversos aspectos. Menos populosa e menos desenvolvida, seu transporte também era menos evoluído em relação aos dias atuais. Obviamente, ainda não existia metrô e a capital baiana era dependente, para não dizer refém, dos ônibus. E, agora, os 7º anos, com exclusividade, deverão trazer detalhes sobre como era o transporte da terceira maior capital do país naquele ano. Quais linhas de ônibus existiram? 

Como era a forma de pagamento (gratuidade, meia passagem, vale transporte e dinheiro)? O que era o final de linha? E o ponto de ônibus? As linhas circular já era um indicativo da vinda do metrô? Barcas e ferry? Trens? BRT? Ciclovias? A presença cada vez maior dos ônibus elétricos nos trajetos urbanos contribuindo muito para o meio ambiente em um mundo cada vez mais sustentável.

7º A – Os buzus e os terminais rodoviários

Em 1989, a dinâmica de Salvador ainda era outra. Se atualmente regiões como a Avenida Paralela e o eixo do Shopping da Bahia estão entre os pontos mais movimentados da cidade e concentram a maior quantidade de comércios, serviços e instituições de ensino, naquela época, a concentração de passageiros ainda era na região do Centro, em localidades como o Campo Grande e o Centro Histórico. Qual era o destino final dessa região? Qual era a concentração de demanda no eixo Cidade Baixa x Centro?  

  • Livro: Fuxico, resenha, mexerico nas esquinas e buzus de Salvador – Daiana Soares – Editora Caramurê.
  • Filme: : https://youtu.be/5f8OVcx1-T8  – Os caminhos de Salvador
  • Texto motivador: A região considerada centro da cidade em 1989 abrangia deste o bairro do Canela, Vitória até o centro histórico e no mesmo centro histórico bastava descer o elevador Lacerda ou o plano inclinado ou uma das ladeiras que liga a cidade baixa para estar em outro centro comercial conhecido como bairro do Comércio. Por sua vez era natural a concentração de ônibus nessas regiões deixando o trânsito muitas vezes congestionados e escancarando a necessidade de novas vias, estações de paradas ou até mesmo novos centros. A região do Centro era o coração da cidade, onde se concentravam muitos serviços, instituições governamentais, comércios e escritórios. Algumas das áreas e destinos de destaque incluíam:
  • Campo Grande: Era um ponto de referência importante e um local para eventos culturais, como o Carnaval. Também abrigava o Teatro Castro Alves e muitos escritórios comerciais.
  • Pelourinho (Centro Histórico): Uma área histórica com arquitetura colonial, atraindo turistas e visitantes. No entanto, em 1989, o Pelourinho enfrentava desafios de revitalização e desenvolvimento.
  • Avenida Sete de Setembro: Uma das principais avenidas comerciais da cidade, que abrigava muitas lojas e comércios tradicionais.
  • Comércio: Um distrito comercial importante com uma variedade de lojas, bancos e escritórios.
  • Música: Saulo – Vú (Buzu em Salvador com Dom Chicla) https://www.youtube.com/watch?v=kRFzs6SnTcY

 7ºB – Trens do subúrbio ferroviário e o VLT

O trem do subúrbio, apesar de à época ser administrado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), do governo federal, tinha seus dados fornecidos à prefeitura. E de acordo com os registros, em todo o ano, foram transportados 5,6 milhões de passageiros. O maior número foi contabilizado em agosto, com 605.209 pessoas transportadas.

Para se ter uma ideia, em nenhum mês entre os anos de 2019 e fevereiro de 2021, quando foi desativado pelo governo do estado para dar lugar ao futuro monotrilho, o sistema esteve próximo de atingir a marca. O recorde nesse período foi de 336.324, em outubro de 2019.

  • Texto motivador: Os trens do subúrbio ferroviário eram uma importante opção de transporte para os moradores da região metropolitana de Salvador. Em 1989, esse sistema de transporte já existia, assim como barcos que ligam o bairro de Plataforma a Ribeira transportando pessoas pelas belas paisagens do subúrbio. Após mais de 160 anos, o trem do subúrbio ferroviário deixou de operar no sábado dia 13 de fevereiro de 2021, os trens que ligavam o bairro da Calçada ao bairro de Paripe  passando por 10 estações no total cedeu seu trajeto para dar início a construção de uma nova linha e claro um novo equipamento chamado de VLT (Veículo leve de transporte) elevado monotrilho. A desativação do trem causou uma enorme polêmica em toda cidade e um grande transtorno para as pessoas que transitam na região, a começar pela grande diferença no preço da passagem e a falta de transporte coletivo para atender a demanda da população que se desloca diariamente com destinos a outros centros. Fato é que as embarcações na atende a necessidade o transporte coletivo através de ônibus também não atende e a previsão para operação do VLT segue indefinida. Como foi tão importante ao longo desses anos o trem para o subúrbio? Existe um futuro maior para o transporte aquático de pessoas na região? O VLT poderia ligar o subúrbio além do bairro da Calçada?
  • Música: Subúrbios – Música de Carlos Pita gravada por Virgílio.

7ºC – Barcas, o Ferry, o Plano Inclinado e Elevadores em Salvador

Além dos ônibus, os ascensores e o trem do subúrbio eram os modais que serviam a população de Salvador naquele ano. Em 1989, somados, o Elevador Lacerda e os planos inclinados Gonçalves e Liberdade-Calçada transportaram 15 milhões de passageiros. O destaque ficou pelo Elevador, importante ponto turístico, com 8,7 milhões, e que registrou seu maior movimento no mês de dezembro, com 977.214 pessoas transportadas. O plano do Pilar não foi contabilizado, pois à época estava desativado. Os barcos e os ferry que ligam Salvador a Ilha de Itaparica transportando um universo de pessoas diariamente sofreu algumas mudanças ao longo desses anos.

Qual seria o futuro do elevador Lacerda e dos planos inclinados? E a ponte Salvador-Itaparica acabaria com o ferry?

  • Livro: https://diariodesalvador.com/os-dois-elevadores-e-os-tres-planos-inclinados-funiculares-de-salvador/ (Diário de Salvador) ou coleção plano inclinado.
  • Filme: https://youtu.be/oF96P4zqZY4 – Elevador Lacerda
  • https://youtu.be/ocgx_QHFO8Q – Plano inclinado Gonçalves
  • Texto motivador: De 1989 até os dias atuais, os sistemas de transporte aquático (ferry-boat e barcos) e os transportes verticais (Plano Inclinado e elevadores) em Salvador passaram por mudanças e expansões para atender às crescentes demandas de mobilidade na cidade. Aqui está uma visão geral de como esses sistemas evoluíram ao longo das últimas décadas: A utilização de barcos para transporte ainda é uma parte importante do sistema de mobilidade de Salvador. Os barcos continuam a ser uma opção popular para a travessia entre Salvador e as ilhas vizinhas, oferecendo conexões para locais como a Ilha de Itaparica, Morro de São Paulo e outras áreas costeiras. A infraestrutura e a qualidade dos serviços podem ter melhorado ao longo do tempo, mas a essência desse modo de transporte é relativamente consistente. Já o  transporte vertical passou por algumas mudanças estruturais como o aumento na capacidade de pessoas a ser transportada, nos seus sistemas de segurança e no visual, o que na essência continua o mesmo.
  • Música: https://youtu.be/KQzslbuuQBM – SSA Bahia – Olodum

6º ano

João, o tempo andou mexendo com a gente, sim Justificativa: Segundo a Fundação Gregório de ...

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