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Tema 2025

Todos os anos, o Colégio Oficina elege um tema para nortear um conjunto de atividades que compõem, junto aos componentes, o currículo de formação de seus estudantes. Essas atividades têm por finalidade criar um ambiente de reflexão sobre aspectos relevantes do mundo contemporâneo e incentivá-los a participar ativamente de sua construção.

Diversos foram os temas trabalhados ao longo desses mais de trinta anos de projetos passeando por temas da política, das ciências e das artes. Em 2025, nossa proposta será investigar fatos e aspectos que marcam as juventudes. (…) 

Adotar essa perspectiva implica reconhecer a pluralidade de possibilidades de investigação e a complexidade proposta pelo tema. O desafio de enfrenta-lo é imenso, seja pela complexidade de referências que compõem a/s esse vasto período histórico, seja pela armadilha – sempre presente – de trata-lo/s como construções exótica/s e/ou “menores” que as ligadas aos setores hegemônicos da sociedade.

Para levarmos esse desafio adiante, dividimos, inicialmente, temas a serem tratados em cada uma das séries e propusemos algumas abordagens a serem desenvolvidas por cada uma das turmas sobre o tema da série. Assim, cada série do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio foi contemplada com um grande tema e com o desafio de estabelecer relações entre os aspectos estudados e a produção dos fatos históricos e dos aspectos sugeridos, através do diálogo com o movimento geral da sociedade brasileira e do mundo contemporâneo.


[1] Antônio Nobrega em palestra proferida em Santa Catarina.


FUNDAMENTAL II

6º ANO: CONCEPÇÃO DE JUVENTUDE – A Ancestralidade

“Segurar  na mão e assegurar, portanto, que as coisas continuem como estão. Reiterar, num gesto conservador, a cartilha. Manter é da ordem da propriedade e do domínio. Noutra direção, deixar é “mover-se para fora de”. Uma família que se move para fora dela. Deixar é, aqui, um sopro de liberdade.”

6º ano A – O mundo infantil e a ancestralidade – A ancestralidade é um valor civilizatório africano. Compreender o fio que tece o passado, o presente e o futuro. Reprodução da realidade infantil sob a ótica do adulto, retornando ao princípio. (A história da riqueza dos homens)

6º ano B – A consciência sobre a aproximação da juventude pelos jovens – o intermediário entre ser adolescente, mas pertencer ainda ao universo infantil. Os amigos, a construção da perfeição de mundo encapsulado. A teia que conecta a humanidade e trascende espaço e tempo. 

6º ano C – Adolesceram – as inquietações e dúvidas, as rupturas, os conflitos desse universo. Através da ancestralidade recriar futuros possíveis e saudáveis conectados com o que é temporal. 

7º ANO: SER JOVEM HOJE: desafios e possibilidades

Diferentes modos de colocar a vida em movimento, que acionam também distintas políticas da relação entre movimentar e conhecer, deslocar e aprender.”

7º ano A – A consciência sobre a adolescência, a construção da identidade própria – Conceber os jovens como atores com identidades próprias

7º ano B – A diversidade nas juventudes – considerar as condições de vida, discriminações, necessidades e projetos e se acontece a confluência entre essas juventudes. 

7º ano C – Como a sociedade enxerga o jovem na atualidade – relações juventudes – família e sociedade – O olhar desses segmentos para as juventudes.

8º ANO: Desafio: Realidade Brasil das juventudes / de juventudes

A FUGA SÓ ACONTECE PORQUE É IMPOSSÍVEL

Jota Mombaça em letras garrafais em rua do Estado de São Paulo

8º ano A – A LEVEZA – Dilemas da juventude – inquietações, medos, anseios – Mapeados pelos jovens – apropriação, identidade. O que não funciona? Questão de Liberdade? Mas, o que é ser livre? É Possível Prevenir Sem Reprimir? Para que serve a Escola?  Calvino ressalta que para vivenciar a leveza é necessário conhecer a experiência do peso, saber o seu valor. 

8º ano B – A RAPIDEZ –  A Rapidez,(…), questiona a duração, a conveniência em poupar o leitor de detalhes determinados em favor do ritmo, da lógica na narrativa. Calvino vê a rapidez como o nó de uma rede de correlações invisíveis (p. 47), a ferramenta essencial para a continuidade da narrativa, fazendo com que o leitor transite num campo de forças que envolve um liame verbal (que pode ser uma palavra que dê idéia de continuidade) e um liame narrativo (elemento que sustenta a narrativa numa relação lógica de causa e efeito. Falar sobre a noção de TEMPO, utilidade das coisas, dos fatos e a perenidade que impactam na vida de diversos adolescentes do país.

8º ano C – A VISIBILIDADE – A Visibilidade está relacionada à processos imaginativos, à qualidade de expressar imagens, uma vez que, para Calvino, a imagem antecede o texto no processo criativo devido ao seu caráter polissêmico. Cabe ao escritor ordenar tais significados de modo a deixar translúcida a sua intenção e as possibilidades diversas de leituras que o texto carrega consigo. Trata-se de lançar um olhar sobre a relação entre a análise direta do mundo, o universo ilusório e o mundo simbólico transmitido pela cultura e o curso abstração – condensação – interiorização de uma experiência sensível.  Sendo assim, como os jovens pensam em construir outra realidade? (propostas de projetos que estimulam a autonomia, a garra, a vontade de mudar …)

9º ANO: Desafio: CULTURA DE VIOLÊNCIAS NA ADOLESCÊNCIA

Viva, Vidas, porque todas as vidas são necessárias. Como dizia um dos meus grandes mestres, nós precisamos transformar as armas dos inimigos em nossa defesa para não transformarmos a nossa defesa em armas.

9º ano A – Individualismo, competição exacerbada, consumismo alimentado pela sociedade. 

9º ano B – A cultura da violência e o fenômeno sob a perspectiva do fatalismo social.

9º ano C – As políticas públicas voltadas para as juventudes.

ENSINO MÉDIO:

1ª série: Contexto global – Jovens e o mundo do espetáculo

Esse sistema gera dependências de apoios, de nunca ter uma liberdade plena. É sempre uma co-dependência, de ficar dependente de um mínimo para continuar mantendo o sistema funcionando. Isso anula nossa imaginação, inclusive de como se libertar disso.

1ª série A – As transformações sociais que afetam a forma de estar, de viver e ser jovem na fase para a vida adulta.

1ª série B – Ser jovem em uma sociedade de consumo ostentatória, projetando aspirações que deságuam em frustrações para uma geração que não sustenta ser frustrado.

2ª série: Potencialidade dos jovens no mundo pós-moderno

2ª série A – Posicionamentos dos jovens diante dos estereótipos, preconceitos, tabus e a leitura das juventudes na promoção de mudanças.

2ª série B – A busca por autonomia, mas a exigência por redes de proteção e a “nova” forma de fazer política. Mobilização e articulação em escala global. 


3ª sérieJOVENS TRANSFORMADORES – A lógica da biointeração e da confluência

Somos seres inconclusos e estamos a atravessar a existência com tudo que aqui faz morada.”

“A lógica da biointeração tem como princípios extrair, utilizar e reeditar, que se realizam em uma relação comunitária, coletiva, em que a capacidade de cultivar, coletar e compartilhar são inerentes.”

Por essa razão a importância de falar sobre si e reconhecer a si próprio. Nós, os jovens daqui. O que a ancestralidade nos mostra sobre nós. Um recorte sobre as juventudes soteropolitana e do Oficina. Onde começa uma escola? Como nascem? O que pode uma escola? E eu? E nós? Desejos, anseios, expectativas, articulações, medos, propostas. Retomar projetos antigos e o perfil histórico das juventudes que passaram pela instituição. Um recorte para a atualidade e um olhar para o futuro. 

Bibliografia:

Programa de prevenção à violência nas escolas – Ser jovem hoje,  no Brasil: desafios e possibilidades. Mary Garcia Castro e Miriam Abramovay – FLACSO Brasil.

Composto Escola: comunidades de sabenças vivas – Antônio Bispo dos Santos. Coletivo Intercultural Quilombo Indígena Tiririca dos Crioulos. Élbio de Brito Silva. Givânia Maria da Silva. Glicéria Tupinambá. Joelson Ferreira. 

https://www.ashoka.org/pt-br/hora-de-transformar

Vence-damanda – educação e descolonização – Luiz Rufino – Mórula Editorialhttps://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.uesc.br/icer/resenhas/licoes_americanas.pdf

7º ano

John, eu não esqueço – VIDAS EM TRÂNSITO – Sujeitos e experiências nos deslocamentos por ...

6º ano

João, o tempo andou mexendo com a gente, sim Justificativa: Segundo a Fundação Gregório de ...

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